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São Paulo med. j ; 127(5): 266-269, Sept. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538378

ABSTRACT

Context and objetive: Cervical cancer is a serious public health problem in Brazil. For patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, but with cervical cytological tests suggesting high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), the national recommendation is to repeat cervical cytological tests after three months. Our aim was to assess the prevalence of HSIL and cancer among patients with initial cervical cytological tests suggestive of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, in order to contribute towards the discussion regarding a more effective clinical approach that might diminish the likelihood of patient abandonment of follow-up before appropriate diagnosis and treatment. Design and setting: Cross-sectional study in Colposcopy Clinic of IFF/Fiocruz. Method: Patients admitted between December 1989 and April 2007 with cytological diagnoses of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions underwent cervical cone biopsy. Results: Sixty-five such patients were included, comprising 33.8 percent with HSIL and 4.6 percent with cancer, confirmed histologically. The other patients presented low-grade squamous intraepithelial lesion (26.1 percent), glandular dysplasia (1.5 percent) and absence of disease (33.8 percent). Cpnclusion: The observed prevalence of cancer and HSIL does not seem to be enough to justify immediate referral for cone biopsies to investigate the cervical canal in these cases. The findings suggest that the recommendation of repeated cytological tests following an initial one with HSIL, among patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, is appropriate in our setting. Efforts are needed to ensure adherence to follow-up protocols in order to reduce the chances of losses.


Introdução: O câncer de colo uterino é um grave problema de saúde pública no Brasil. Em pacientes com colpocitologias sugestivas de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, a recomendação nacional é repetir a colpocitologia após três meses. Nosso objetivo foi medir a prevalência de HSIL e câncer em pacientes com a primeira colpocitologia sugestiva de HSIL e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, no intuito de contribuir para a discussão sobre uma conduta clínica mais efetiva e que diminua a probabilidade de perdas de acompanhamento antes do diagnóstico e tratamento adequados. Tipo de estudo e local: Estudo transversal no Ambulatório de Colposcopia do IFF/Fiocruz. MÉTODO: Pacientes recebidas no período de dezembro de 1989 a abril de 2007 com diagnóstico citológico de HSIL sem lesão visível em colposcopias insatisfatórias foram submetidas a conização do colo uterino. Resultados: Foram incluídas 65 pacientes na situação descrita e encontrados 33,8 por cento de HSIL e 4,6 por cento de câncer confirmados histologicamente. Os demais casos apresentaram lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (26,1 por cento), displasia glandular (1,5 por cento) e ausência de doença (33,8 por cento). Conclusão: A prevalência de HSIL ou câncer encontrada não parece suficiente para defender a conduta de encaminhar as pacientes de imediato para conização a fim de investigar o canal cervical. Os achados sugerem que a recomendação de repetir a citologia após uma primeira com HSIL sem lesão visível e colposcopia insatisfatória é apropriada no nosso cenário. Devem ser implementados esforços para adesão às recomendações de acompanhamento e reduzir a chance de perdas.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Cervix Uteri/pathology , Conization , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis
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